Três e quinze. Ajeito o cabelo, passo a mão na testa. Observo a janela. Olho o relógio. Três e quinze. O tempo não passa. Pego o celular. Mando ou não mando? Ele é quem deveria procurar. O filme já está passando há meia hora e eu ainda não sei do que se trata. Já estou na terceira barra de chocolate. Dói. Meu Deus, como sinto falta!
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Três e quinze. Acabei de chegar da balada com uns amigos. Trouxe uma mulher para casa. Nem sei o por quê.
Sinto falta dela, mas meu papel de homem é não procurar. Ninguém nunca vai me fazer de otário.
A musa que eu trouxe para casa acaba de sair do banho. Um espetáculo! Se contar até dez se enrola, mas por enquanto basta. Por essa noite basta para me ajudar a distrair a mente que insiste em dizer quem eu realmente deveria procurar.
Jessica Simões [ Proesia ]
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